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“Não consegui assimilar as perdas”, diz sobrevivente de ônibus da UFSM

“Não consegui assimilar as perdas”, diz sobrevivente de ônibus da UFSM

A professora Denise Estivalete Cunha, de 33 anos, uma das sobreviventes do acidente de ônibus que matou sete pessoas na última sexta-feira (4) em Imigrante (RS) compartilhou um relato sobre sua recuperação.

Nas imagens, publicadas pela irmã dela, a coordenadora do curso Técnico em Paisagismo do Colégio Politécnico da UFSM aparece com ferimentos visíveis e a voz ainda debilitada.

“Não consegui assimilar nossas perdas. Ainda para mim isso é muito difícil, porque eu também estou com muita dor”, disse.

Ela relembrou o momento do acidente e a sensação de ter escapado da morte. “Eu tinha tudo para não estar aqui. Eu estava sentada atrás de um motorista, bem na frente e eu bati várias vezes o corpo e a cabeça por tudo”

Veja o vídeo:

Relembre o caso

O acidente ocorreu na manhã da última sexta-feira (4). O ônibus transportava 35 pessoas, incluindo alunos e professores que se dirigiam para uma visita técnica a um cactário. Investigações preliminares apontam que o veículo saiu da pista, possivelmente devido a uma falha nos freios, e despencou em uma ribanceira, resultando na morte de sete pessoas no local.

Em resposta à tragédia, a UFSM decretou luto oficial de três dias, suspendendo as atividades acadêmicas e administrativas nos dias 4 e 5 de abril. A instituição também estabeleceu um comitê de crise para acompanhar a situação e oferecer suporte às vítimas e seus familiares.

Este conteúdo foi originalmente publicado em “Não consegui assimilar as perdas”, diz sobrevivente de ônibus da UFSM no site CNN Brasil.

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