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Caso João Neto: Vítima disse que não foi a primeira agressão, diz delegada

Caso João Neto: Vítima disse que não foi a primeira agressão, diz delegada

A delegada Ana Luiza Nogueira, responsável pela investigação do caso envolvendo o advogado e influenciador João Neto, preso em flagrante por agredir a companheira em Maceió (AL), forneceu detalhes importantes sobre o andamento do inquérito policial em entrevista à CNN.

Segundo a delegada, as imagens amplamente divulgadas pela mídia demonstram claramente a prática de violência doméstica e familiar. A prisão do agressor foi possível graças à rápida ação da Polícia Civil de Alagoas, acionada por familiares da vítima.

“A maioria da violência doméstica e familiar infelizmente ainda ocorre dentro de casa e é um local que, via de regra, a polícia não pode adentrar. A gente só toma conhecimento através da denúncia da vítima ou através de comunicação de vizinhos”, destacou Nogueira.

O inquérito policial, instaurado na Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher (DEAM) de Alagoas, apura os crimes de lesão corporal na esfera da violência doméstica. A delegada destacou uma recente alteração legislativa que aumentou a pena para dois a cinco anos de reclusão nesses casos.

Além das imagens de câmeras de segurança, já foram colhidos depoimentos de diversas testemunhas, incluindo pessoas que estavam no apartamento no momento do fato. A delegada afirmou que todas as evidências corroboram o depoimento prestado pela vítima.

Ana Luiza Nogueira também abordou a questão da violência psicológica relatada pela vítima. Segundo a delegada, a mulher vivia em união estável com o agressor há aproximadamente dois anos e não era a primeira vez que sofria violência física.

“Ela relata que o relacionamento era abusivo, que ele sempre teve um comportamento agressivo, porém não chegou a registrar um boletim de ocorrência anteriormente”, revelou.

O inquérito policial está em fase de conclusão e deve ser remetido ao Poder Judiciário dentro do prazo de dez dias, conforme previsto no Código de Processo Penal. A delegada ressaltou que o autor já está indiciado por lesão corporal na seara da violência doméstica e que sua prisão em flagrante foi convertida em prisão preventiva após audiência de custódia.

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